CIDADÃO LIVRE

Nascer livre – eis a questão.

Livre em tudo,

Até nos pensamentos.

Iguais em dignidade e direitos

É o que o Homem prega,

Mas será que cumpre?

Ter direitos a tantos sonhos na vida,

À liberdade, à segurança,

Tanto pessoal como social.

Ter uma casa para se abrigar,

Família que possa honrar,

Que possa amar!

Trabalhar com dignidade,

Com felicidade de dever cumprido,

Pois o que ganha é justo.

Nos finais de semana: descansar.

Passear com os filhos,

Curtir férias – independente da época.

Saúde é o que interessa.

Médicos e hospitais: ter direito digno,

Evitar se possível for.

Ser instruído em todas as ciências,

Nas mais diversas artes,

Em todas as culturas possíveis.

Ser bem acolhido durante a infância,

Crescer sadio, íntegro,

E na velhice ser recompensado.

Ser organizado no meio que vive,

Politicamente usando seus direitos,

Valendo usufruir em forma de benefício.

Participar constantemente de eleições,

Diretamente ou indiretamente,

Fazer seu voto valer.

Ter direito a informações verdadeiras

Direito de ir e vir,

Não sofrer discriminação.

Não ser torturado, ou preso,

– igualdade perante a lei,

Ter direito a defesa.

Inocente, perante a Justiça,

Tendo por base a lei,

Até que se prove o contrário.

Liberdade de expressão,

De se manifestar,

De ter fins religiosos que se crê.

Amar e ser amado,

Amar o fruto desse amor,

Com todas as forças.

Respeitar o próximo,

A comunidade que se vive,

Os cidadãos de bem.

Lutar por conquistas maiores,

Por conquistas ainda maiores,

Por seus direitos respeitados.

Uma reflexão poética a partir da Leitura da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, na versão popular de Frei Betto.

05 de Setembro de 2006.

Prof Pece
Enviado por Prof Pece em 06/09/2006
Código do texto: T233773