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Como são belas e como são altas as tuas torres,
O adorno de tuas cores, o escarlate de teus imensos
Tapetes onde desfilam os teus segredos, “verdades”,
Vaidades, tuas asas, tuas armas, teu antro receptivo
De dândis que rejeita honestos andrajos.
E tu,oh mãe, que me abraçavas, que me afagavas ,
Quando eu pensava que em mim cuspias tuas chagas
E jorrava tua raiva quando eu não retribuía.
E na minha ignorância a tua palavra, o teu barro a preço de Ouro, o teu exemplo não vivido, o teu massacre tão fascinante
E as tuas fogueiras tão filantrópicas, tão piedosas.
Meu Deus! Quantas etiquetas.