BALADA DAS BADALADAS
Na velha lembrança os desatinos,
Falavam mais alto, mais duros,
Porem o tempo e os beijos Divinos
Quebraram das barreirs os muros,
Para me trazer estes deleites finos
Que no Recanto das Letras os curos
Das esquinas da mente os escuros;
Já os amigos poetas latinos
Como Delmo Soares e Cristóvam,
Que as altas badaladas os sinos
Destas tensas palavras retrovam,
Por inspiração e amor desovam
E cheias de alegria elas se renovam
Toda a vez que aqui os meus tinos,
Destes amigos encontram destinos!