Indignado

Minha vida é minha morte!

O descaso, o maltrato, será essa minha sorte?

Sem comida, nem um teto

Meu destino é vagar por um futuro incerto

No mercado de trabalho não tenho oportunidade

Meu nome e sobrenome é imoralidade

Pra sociedade sou um lixo, sou drogado

Todo negro para ela é em drogas viciado

Para mim não existem sonhos, nenhuma esperança

Pois meu sangue e minha raça é só desconfiança

Eu não sei o que é amor e desconheço a lealdade

Pois no meu caminho só deparei com a adversidade

Eta quanto preconceito! Quanta discriminação!

Fui julgado, humilhado, em seguida torturado

Não importa o meu diploma ou certificado

Minha cor foi o motivo de ter sido condenado

Eta quanto preconceito! Quanta discriminação!

ROGERIO MELO PORTELA
Enviado por ROGERIO MELO PORTELA em 03/01/2011
Reeditado em 09/08/2012
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