ABALA QUERIDA, A VIDA!
Aquela bala perdida
A qual surgiu de repente!
Somente abala a ferida
De tanta gente inocente?!
Não, não há bala perdida!
Há mesmo é bala bandida
Que tira a vida da gente
E do tira consciente.
Não, não há bala perdida!
Há mesmo é bala sentida
No peito do inocente?
Toda bala atinge algo
E alguém é sempre alvo
Pois todo tiro é certeiro!
Aquela bala perdida
Que pegou o inocente
É mesma bala querida
Da sina de muita gente
Que vai seguindo a vida
Tendo a morte à frente...
A bala é um acidente
Que ninguém pode escapar!
É atitude do amigo
Que comete a traição!
É como a fatalidade
De um carro na contra mão
Que direção defensiva
Não vai lhe dar proteção!
É assaltante surpresa
Que rouba o cidadão!
É o ataque fulminante
Que sofre um coração!
Mas ninguém vai lhe dizer
Que era o perdido amigo
Que era o perdido carro
Ladrão perdido, então
Talvez, a morte perdida
A que queria sua vida
Para botar num caixão!
Posto que esta é a sina
Que não tem explicação!...
Mas todos querem explicar
O que a vida se explica...
Abala querida a vida!
A bala aguerrida à lida
Que não tem outra saída!
A bala que é perdida
É sina que a gente finda!
24/03/2009