Minhas crianças
 

Ah! Minhas palavras!
Minhas palavras tão cheias de dores e mágoas
De ansiedade e incertezas tão cruéis
Que me transbordam no olhar o choro
Das crianças que não podem mais chorar...

Silenciadas foram por brutas mãos,
Corações torpes e só ecoam no silêncio
Pelas marcas deixadas em seus corpos
Abandonados neste terror

Minhas crianças, nossas crianças
Nas guerras civis, pelas mães vis!
Abandonadas, catalogadas nas estatísticas
De crimes tão horríveis

Sentenciadas ao abandono
Minhas crianças...minhas crianças
Deveriam ser felizes...

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 27/04/2011
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