Formas perdidas.
O que é que vence a esperar ...
se nada há mais o que restar,
rostos esquálidos escondendo
um ser .... será mesmo um ser?
Vagando inválido valendo
um nada mais a ter ...
nada importa, se na porta
ainda houver algum ser!...
Arrastados nas masmorras
sedentas de terror, de gritos
saídos d'alma desterradas,
encobrindo mais um mortal!...
Era uma alma, uma vida
arrastada na avalanche
foi tragada e já não vê,
volta que sustente
o seu ser!...
Quem passa, vê calado
não se importa ...
afinal? o que possa
se fazer?
Se ajudar não resolver,
amanhã estará
na porta, de volta
a me constranger!...
Por descuido, ou por
mêdo,
é melhor não se
envolver!...