Nós não somos perfeitos
Nós não somos perfeitos
Quando arrancamos do peito
Uma razão para refletir,
Quando deixamos de lado
Os que temos amado
E os que nos fazem sorrir.
A nossa vida inicia tão lenta,
Depois se torna veloz.
Somos corroídos pelo tempo,
A tal coragem sem vento
Que nos atinge a contento,
Que nos carrega nas mãos.
Estamos longe do carrossel
De toda a vaidade que nos persegue
Que nos agride e corrói...
Assim ficamos inertes na voragem
Da desolação de certas regras
Que nos despertam pavor.
São Paulo, 9 de junho de 2011.