ESPELHO HUMANO

A poeta perguntou em seu inspirado poema:

“em que espelho perdi minha face?”

Eu,

Em nenhum perdi a minha.

Em todos me vi.

Um me mostrou a sinceridade.

O outro a simplicidade.

O terceiro, ensinou-me a tirar a máscara.

Vendo-me em vários espelhos,

Achei meu eu.

Reencontrei-me!

Contemplando-me nos espelhos

Pude compreender o próximo.

Deixei meus dogmas.

Libertei-me!

Julgando os outros, condeno a mim mesmo.

Todo ser humano é espelho um do outro.

Todos me revelam um pouco de mim mesmo.

L.L. Bcena, outubro de 1999.

POEMA 161 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 14/06/2011
Código do texto: T3034732
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