Sem horizontes

No balanço da lavadeira

Desce a ladeira

Com todo seu gingado

De mulher do batente.

Requebra seus “quartos”

Pra lá e pra cá...

Na cabeça, a bacia

Na cintura a sua “fia".

Desce a lavadeira...

Prepara o seu batedor.

Esfrega peça por peça

Como se quisesse lavar

A sua própria dor.

SÔNIA SYLVA
Enviado por SÔNIA SYLVA em 15/06/2011
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