Não Permitas?



Não permitas que a poesia se vá...
Não permitas que a gente só,
sobreviva,
Não permitas que a solidão
o contamine...
Não permitas que a tristeza,
invada
o teu dia...
Não permitas morrer na afasia...
Não permitas ser homens-máquinas,
somente,
Não permitas viver em claustros,
massificados...
Não permitas que o cansaço no labor,
o esterilize...
Permitas sim, ser um livro aberto
de esperança e canções...
Permitas ser a poesia leve,
do poeta madrugador em extinção...
na magia das palavras... 
na poesia que se abre...
Desafortunadamente –
Então, libertarás...
os teus maiores sonhos de menino!
Permitas sim:
Que a música dos ventos...
ecoe dentro de ti,
e se aconchegue no infinito...
Levemente... e se instale...
de vez... no teu sentir...
Permitas ainda:
Sentir o frescor do vento em tua pele sedenta,
na brisa e na relva dos teus pensamentos...
e na intensidade da luz em teus sentimentos!
E verás que:
Terá asas e voarás livre...
pela imensidão do futuro...
a registrar na história...
da tua memória,
um mundo diferente!
E com certeza, terás orgulho da tua vida,
do teu povo e da tua gente...
A definir novos rumos no nosso planeta,
que se agita e pede socorro...
Ao homem de boa fé e crença, que lamenta,
canta dores, fome e desolação...
No impacto ambiental do nosso ecossistema,
que vive em consumição...
Que se preocupa com a subsistência,
do planeta em evolução...
Com os povos martirizados,
em lutas vis, renhidas do passado;
Então, seguirás consciente...
com força, coragem, preparado,
para lutar e transformar,
Os Novos Rumos da Humanidade!

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 03/07/2011
Reeditado em 08/07/2011
Código do texto: T3072102
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