POBRE DE NÓS...

Pobre de mim, na descoberta da vida

Tristes memórias em meus pensamentos

O sol parecia que incendiava a terra

Sentia o inferno na pele a todo momento

Pirão d’água quando a chuva ajudava

Um carne com sal bem queimada no sol

Cortar palmas para alimentar as cabras

Irrigando com suor a terra! Ó Deus tem dó!

Quanta ironia a que pesa nessas terras

Maior ainda, o fato de ser sido mar o sertão

Sob teu solo, abundância de águas

E sob o sol, a seca devasta sem perdão

Quanta receita social gera estas terras,

De gente guerreira, humilde e sofrida?

Que a cada 2 anos, recebem promessas

Mas, nada muda. Não ligam pra suas vidas

Tomara, ó meu Deus! Tomara!

Que nasça um mar d’água doce nessas terras

Para acabar com a dor de teus filhos humildes

E os homens de terno não desviarem estas verbas.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 08/07/2011
Código do texto: T3084082
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