Jaz

O corpo jaz inerte e frio

Em seu repouso habitual

Há quem suspire, quem transpire

Apiedados do seu mal

Fostes em vida só espinhos

Muitas cabeças coroastes

E em seus caprichos doentios

Meus alicerces derrubastes

Mas teu lugar esta guardado

Não espere por tais regalias

Que te fizeram assoberbado

Senhor de tantas avarias

Ah! Homem de tantas riquezas

Vil escravo dos teus mui vinténs

Eu com toda minha pobreza

Vim cá rezar por ti também

Sabedor que todos teus caprichos

Vivem no homem por igual

Por ser do pai...filho remido

Semente do bem e do mal

Amem!

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 27/07/2011
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