Protesto

"Mesmo que os cacos dos versos

escorram pelas sarjetas

sempre há quem os recolha

para plantar novamente

(Toda poesia é semente)

Marretadas não abolem

uma verdade maior:

Versos nunca viram pó

versos sempre viram pólen".

(P. J. Cunha)

Poesia escrita em forma de mosaico nas calçadas de uma avenida em Brasília.