Feira das Vaidades

A feira das vaidades alucina

Distorce e entorpece

Destila a mais podre insinuação

De mentes deterioradas

Esvaziam-se em seus devaneios abruptos

Devorando avidamente o dissabor

Da alegórica farsa humana

Pedras disfarçadas em transe

Despencam o memorável deturpado

Veem um sem sentido descomunal

Projetando suas mais torpes ganâncias

Sobre as mentes mesquinhas de grande pequenez

Acabam permitindo o volume avassalador

De pormenores atolados entre ultrajes

A feira das vaidades corrompe e destrói

E sem querer ver o inevitável

Homens se lançam ao abismo do mal.

São Paulo, 20 de janeiro de 2012.

Marcela de Baumont

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 20/01/2012
Reeditado em 23/01/2012
Código do texto: T3452212
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