DE MINHA LAVRA 2

Não é de minha lavra

garimpar sonhos sem poesia.

Minha peneira de malha grossa

vai deixando escapar ilusões.

As turmalinas que reluzem no céu

não são brilhantes. São versos.

Versos que não consegui poetar.

Ainda assim, vez em quando,

uns ouros.

De minha lavra nascem pepitas

de amar.

Sonhe também você!!!

Parece que amar, quer dizer sofrer.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 21/02/2012
Código do texto: T3512193
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