AS CUSTAS DA MISÉRIA

No escuro frio do vento

Com o rosto vermelho,

E o corpo seco,

Acua-lhe o pensamento.

Na pobreza de sua vida

Vive dos restos da grandeza,

Mas não come caviar.

Flagelada no vento

Corpo tremulo,

Rosto queimando

Estômago doendo.

Na miséria de sua vida

Vê no ar algo de belo

Alguém e indicada ao Nobel,

as custas de sua miséria

e por conta do farelo.

Gioma
Enviado por Gioma em 26/01/2007
Código do texto: T359351