ANA JANSEN

O pano do tempo alveja as cinzas da memória
Descerra a negra cortina da história
Sobre as águas da Ilha em caracóis
O Maranhão repousa entre lençóis
Pra que o sal e a amargura da vida descansem.
A madrugada avulta a carruagem solta
Com Nha Jansen dando volta
Pela assombrada rua.
Como as serpentes
A “rainha”Ana Jansen
Ao ver o brilho na boca da lua
Quer arrancar-lhe os dentes.

LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 13/04/2012
Reeditado em 22/04/2012
Código do texto: T3610351
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