Soldado alienado

Pele vermelha de sangue

És marcial, és mensageiro

Um assassino que assassina o próprio nome

Que para amparar sua pátria torna-se guerreiro

Seu coração frio também é amante

Feito faca que mutila o sentimento

Eis a arma do soldado triunfante

Ter a morte como santo sacramento

Viver a vida ao pulsar de suas balas

Em cada dia, cada alvo é um fantasma

Cada morte representa uma batalha

É herói, até por sua morte há medalhas

Eis o soldado alienado

Que em sua demência enxerga a sanidade

Um homem, desertor de seu passado

No peito, somente as estrelas em estandarte

Da guerra é o maior aliado

Enquanto luta para acabar com ela

Torna-se um pobre condenado

A morrer por tão tola idéia

Dedicado ao meu amigo Cleiderson.

A todos que me lêem um forte abraço e que Deus lhes abençoe e ilumine sempre!

Sidney Muniz
Enviado por Sidney Muniz em 17/05/2012
Reeditado em 17/05/2012
Código do texto: T3672814
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