À PROCURA DA PAZ

Á primeira vista,

Uma linda visão,

Logo, em pouco tempo,

Semeiam a destruição.

São aviões bombardeio

Num constante ir e vir,

Sobrevoando sem rodeios,

Seus alvos a destruir.

Destruindo a natureza

E o próprio trabalho, o homem,

Escolhe o alvo com frieza

E as bombas, a tudo consomem.

Onde prédios existiam,

Agora, desolação e escombros.

Os sobreviventes, a tudo observam,

O olhar cheio de assombros.

É o homem fazendo guerra.

Dizendo buscar a paz,

Mas quem de paz necessita,

Nunca uma guerra faz.

Riedaj Azuos - Galiléia – 1981