FALSA SAÍDA-DROGAS

No desespero do meu eu,

Procuro uma saída!

Busco no frisson físico,

A perfeita harmonia do espírito!

Absorvo o líquido ou a comida (pó) milagrosa!

Acalmo-me!

Desperto! E lá se vai a calmaria!

Novamente entrego-me ao refúgio mágico!

Mas...,outra vez devo despertar!

E agora? Preciso recomeçar...

São noitadas de curtição,

São os dias em desalinho!

O sangue fervendo nas entranhas,

Implorando o novo saciar!

O pensamento a mil, vagando,

Moribundo!

A necessidade da carne, precisando alimentar-se!

A alma em trapos tem urgência do sabor!

Os olhos enfadados, vermelho-encarnados,

É a prova viva, desmedida,

Dessa falsa-saída!

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 06/07/2012
Reeditado em 06/07/2012
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