FALSA SAÍDA-DROGAS
No desespero do meu eu,
Procuro uma saída!
Busco no frisson físico,
A perfeita harmonia do espírito!
Absorvo o líquido ou a comida (pó) milagrosa!
Acalmo-me!
Desperto! E lá se vai a calmaria!
Novamente entrego-me ao refúgio mágico!
Mas...,outra vez devo despertar!
E agora? Preciso recomeçar...
São noitadas de curtição,
São os dias em desalinho!
O sangue fervendo nas entranhas,
Implorando o novo saciar!
O pensamento a mil, vagando,
Moribundo!
A necessidade da carne, precisando alimentar-se!
A alma em trapos tem urgência do sabor!
Os olhos enfadados, vermelho-encarnados,
É a prova viva, desmedida,
Dessa falsa-saída!