SELVAGERIA

SELVAGERIA

O dia cai, e na descora da noite saem os selvagens

Palinuros dos autos e servis da ebriedade ousada

Despertam-nos aos sustos com suas derrapagens

Cheiro de borracha queimada despe mente aguada.

Em caravanas de bêbados túmidos cospem no preceito

Misteres argutos da imoralidade, vadios virentes,...

Quem são seus pais? São os filhos de suas sementes!

Que heteróclitos sociais estão nas verbenas do respeito...

A lubricidade flama nas suas realidades monocromáticas.

Nas rodovias dos ossuários há frutos de gestões democráticas

O bar veste o indumento do cretino e lucra com o de menor

..., Aziago destino que festeja as bodas de um fim sem suor.

Os passeios estão fartos de alcoólatras desabrigados

E as escolas ocas de alunos! O país é o lar dos desesperados

Cada qual carrega à miserável história dos assistencialismos

Onde o governo paga auxilio ao detento para se drogar

Onde o cinismo de ONGS e parlamentares jazem acostumados...

..., Com as várias maneiras,... De nos roubar.

Todos temem a morte, mas a vida instila-nos a um éden infernal

O motorista é arma no volante, morre, mata, infringe e é desatado

E no chão, o álcool verte-se para os buracos de céu ensangüentado.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 08/08/2012
Código do texto: T3820769
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