O mato

Botaram fogo no mato

O mato que o homem queria

Só pra curtir um barato

E esquecer a dureza do dia

O que fizeram com o mato

Do homem, sua terapia

O mato no anonimato

Agora no fogo ardia

O mato barato do homem

O homem que o mato sabia

Do seu nome e sobrenome

E das suas poucas alegrias

E foi todo aquele aparato

Pro mato que no fogo ardia

Mas todos curtiram um barato

Enquanto a fumaça subia

Até mesmo Sêo Malaquias

Falou mais que língua de trapo

Chorou, fez sua apologia...

Só depois de saber que o mato

Também é erva medicinal

Como todo e qualquer outro mato

Que a mãe natureza por igual

Põem à mesa em seu mais singelo ato

E assim fiel ao seu repasto

Vive o homem entre talheres e pratos

E tenho dito!

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 20/09/2012
Reeditado em 20/09/2012
Código do texto: T3891858
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.