Até uma próxima era

O frio cortante traga meu corpo,

enquanto a comiseração dilacera minh´alma.

Quantos mais vão ter que morrer de frio e de fome?

Nas ruas, nas ruelas, embaixo dos viadutos, das pontes.

Tanta miséria, tanto sofrimento.

Até quando o capital vai mostrar sua face cruel

e matar aos poucos

os restos de esperança que ainda teimam em existir?

Até quando vai continuar a vomitar

seu lixo midiático na nossa cara,

enquanto os desvalidos lutam para sobreviver?

Até quando vai levar exploração

aos assalariados e desespero aos desempregados?

Até que entendamos que a solidariedade foi feita para compartilhar,

até uma próxima era de amor e fraternidade.

Até uma próxima era...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 27/09/2012
Código do texto: T3903966
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.