Aos corruptos que desviam verbas de programas sociais

Tu suga-lhe o sangue

A vida do ser exangue.

Rouba a mínima esperança

Bolsa escola da criança.

Não dá para o teu churrasco

Canalha me causa asco.

Furta do pobre o pouco

Em ato vil, torpe e louco.

Como consegues dormir?

Negando ao outro o existir.

Vedando-lhe a ciência,

Cadê tua consciência?

Quando o dinheiro gastar,

lembre-se do pobre ser.

Que ajudou a aniquilar,

Deguste seu fenecer.

Saboreie o esmorecer,

a miséria e o agonizar,

Da vida que não vai vingar,

De alguém que impediu de ser.

paulo de jesus
Enviado por paulo de jesus em 08/12/2012
Código do texto: T4026338
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