08/03/1857 (129)

Num imenso grito de desigualdade

129, flores viçosas em um jardim de chamas

129, borboletas que voavam

contra a tempestade uivante

cairam ardendo com ateados

corpos luminando a ignorancia.

129, sufocadas canções de luto-esquecimento

o fogo consumiu o fogo da vida

cançada de opreção-cativa

Rebelam as estrelas no ceu em gritos de dores

revoltam-se ops mares em revoltos sussurrantes-corte.

129, 130,131,132,133...

Afinal? Quantas mais terão de arder no fogo da santa e ...

"SANTA?"

"SANTA" equisição machista!

Que ainda faz suas vitimas entre séculos.

Desculpe-me mas este poeta não tem o que comemorar!

sinque de mello
Enviado por sinque de mello em 09/03/2007
Código do texto: T407266