Utopia

Dorme a cidade.

Eu caminho na madrugada...

Qual folha levada pelo vento.

A cidade dorme.

Não há gritos, multidões, apitos...

Apenas o silêncio contemplativo,

Dos gigantescos edifícios! A espiarem,

De suas cúpulas, o horizonte escuro como

O futuro dos homens.

Dorme...

Eu caminho sozinho com meus sonhos:

Um mundo sorriso! Crianças abrigadas das

Intempéries...

Mesas fartas de pão e corações famintos de amor.

Flores a exalarem sutis odores...

Um mundo que compreenda a linguagem universal

Do perdão ...

Amanhece ... recomeça o turbilhão !

Morrem meus sonhos,

Tão semente ...

POETADADOR
Enviado por POETADADOR em 10/03/2007
Código do texto: T408123