Rotulo
Estou cansado de ser normal
E ser tratado pelo sistema
Como um ignóbil ser banal
Não quero ser chamado de cidadão
Desses tipos trabalhadores:
Pau pra toda obra;
Gravatinha de borboleta
E colarinho branco
Não quero me enquadrar
Em nenhum estereotipo
Estético ou profético
E nem quero de ser
De nenhuma geração profeta
Prefiro ser um pobre de um diabo
De um anarco poeta
Mais não me chamem de cidadão
Este rotulo que o sistema criou
Para nos programar sua imagem
E obediência.