FUNCIONALISMO

FUNCIONALISMO

E cá vem o débil inapto a atender os miseráveis

Nada no comodismo atro de seus incômodos

Arrasta-se por seu caminhar sonolento e sonso

Digno da preguiça que lhe enguiça nos tombos

E sorri o seu sorriso das virtudes abjuráveis.

A saúde é um asilo de profissionais cômodos

Funcionários de uma piedade que está esconso

Perdida em hospitais de guerra gordos em rombos

Há uma elite de desgraçados públicos perjurados

Ignoram os rotos, os banguelas, os idosos,...

Os sem recursos, fazem a dor sentir-se envergonhada

Perdem-se numa faculdade que não lhes ensinam...

Humanidade. As verbas erigem a cova dos abandonados

Quanto mais, mas formaremos círculos viciosos

E é na escassez que a sensibilidade é menos apeçonhada.

Esse é o calvário dos inermes que assassinam!

Covardes peritos de um sacerdócio inusitado

Deveriam cobrir-se de luto, abutres que são

E buscar na greve um bom cumprimento do dever

Um asseio para uma personalidade de virulência.

Dêem-me meu rifle de fezes para matar o amor desquitado!

Beijem seus beijos de tristezas em lábios de perversão

Meus órgãos um dia brincarão com um novo poder

O poder,... De fuzilar-los no paredão da decência.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 07/06/2013
Código do texto: T4329044
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