FILÓLOGOS DA SAFADEZA.
FILÓLOGOS DA SAFADEZA
Eu vivi para ver o cendal do pudor ruir do fortim
Onde filólogos da safadeza,... Recolheram-se sedal
Banzaram-se com as neófilas demandas da sã ética
O alienado evoluiu! Despertaram os águias de Haia...
“libertas quae será tamen”, os alunos de Darcy enfim
Aderiram aos zumbis dos palmares no mesmo ideal
Chacoalharam a molúria de uma nação analfabética.
De parlamentares não mais seremos uma inerte cobaia!
No cenáculo onde se misturam idades e credulidade
A indistinção e o despreconceito têm lume no olho
Não querem mais o esparadrapo na bandeira nacional
Buscam a alforria de uma decência cativa do obsceno.
As agruras as quais passamos avalizam a solidariedade
Mas a violência não é resposta e pode ser um escolho
Necessitamos de um tipo de amor, o amor constitucional
E não desse ódio pelo qual fomos regidos desde pequeno.
Mandela que não morre, faz ecoar a voz da liberdade
É concoctor da tolerância e principalmente da educação
Brasileiros do mundo unem-se numa ciência esquecida
A do jusnaturalismo, onde foram alijados em seu direito
Lideres mundial administram os tributos com venalidade
Estamos a um passo da idade das sombras, da involução
Uma vexação aos povos que se feriram numa paz suicida
E numa modorra progressista que nos afeta em desrespeito.
No futebol da Copa em Olimpíada há mais de vinte centavos
Há os ditadores de uma ordem que nos fazem seus escravos
São grilhões de transporte, saúde, cultura e de uma segurança
Que acomoda os filólogos da safadeza, nessa merda de herança.
CHICO DE ARRUDA.