FILÓLOGOS DA SAFADEZA.

FILÓLOGOS DA SAFADEZA

Eu vivi para ver o cendal do pudor ruir do fortim

Onde filólogos da safadeza,... Recolheram-se sedal

Banzaram-se com as neófilas demandas da sã ética

O alienado evoluiu! Despertaram os águias de Haia...

“libertas quae será tamen”, os alunos de Darcy enfim

Aderiram aos zumbis dos palmares no mesmo ideal

Chacoalharam a molúria de uma nação analfabética.

De parlamentares não mais seremos uma inerte cobaia!

No cenáculo onde se misturam idades e credulidade

A indistinção e o despreconceito têm lume no olho

Não querem mais o esparadrapo na bandeira nacional

Buscam a alforria de uma decência cativa do obsceno.

As agruras as quais passamos avalizam a solidariedade

Mas a violência não é resposta e pode ser um escolho

Necessitamos de um tipo de amor, o amor constitucional

E não desse ódio pelo qual fomos regidos desde pequeno.

Mandela que não morre, faz ecoar a voz da liberdade

É concoctor da tolerância e principalmente da educação

Brasileiros do mundo unem-se numa ciência esquecida

A do jusnaturalismo, onde foram alijados em seu direito

Lideres mundial administram os tributos com venalidade

Estamos a um passo da idade das sombras, da involução

Uma vexação aos povos que se feriram numa paz suicida

E numa modorra progressista que nos afeta em desrespeito.

No futebol da Copa em Olimpíada há mais de vinte centavos

Há os ditadores de uma ordem que nos fazem seus escravos

São grilhões de transporte, saúde, cultura e de uma segurança

Que acomoda os filólogos da safadeza, nessa merda de herança.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 18/06/2013
Código do texto: T4347876
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