BRUTALIDADE SOCIAL
Sou chamado de vagabundo
Discriminado por todo mundo
Só por causa da minha cor
Mas, eu não tenho culpa!
Ou será que devo pedir-lhe desculpas,
Apenas por quê sou negro doutor?
“Quando a viatura sái atrás do bandido”,
Enganosamente, eu sou confundido,
E a vítima diz: é esse o infrator!
-Ele apertou fortemente o meu pescoço
Deixou-me machucado olho roxo!
E finalmente molestou-me!
Ela sabe, que aquele não é o dito cujo!
É apenas um negro que do trabalho volta sujo
Um ser humano inocente!
E daí, quem seria o alguém,
Que defenderia um "Zé ninguém?”
Com suas unhas e dentes?
Mas por quê discriminação
Se a nossa grande nação
É gloriosamente multirracial?
Se normalidade é ter sangue puro
Conscientemente, eu asseguro-lhe:
Ninguém do Brasil é normal!