Todas as aflições da guerra (paráfrase de poema parnasiano)
O menino e o lobo estão loucos
Nossos filhos estão tuberculosos
São os mesmos que lutaram na guerra do ópio
Nossa gente comia só batata
Teu rosto sumia na neblina
O sangue no exterior corria
Acabaram-se os tempos de folia
Eles bombardearam nossos túmulos
Lograram nossas frágeis viúvas
Furtaram nossa esperança
Somos agora só amarguras
Vazios estão nossos braços
Fossas noturnas são nossos olhos
Quebrantada está
O que sobrou da nossa vida