A Corrida da Vida
Acordar bem cedo,respirar o ar que a vida nos concede.
Se preparar,se arrumar,sem se atropelar.
Resistir a situação,dentro da ocasião.
Viver,trabalhar,sem se agonizar.
Se a rotina me afoga,dentro do labirinto do ativismo,semeando as
desavenças de um lado ao outro.
A oportunidade de se acalmar,traz paz na loucura do pluralismo das
muitas atividades.
Sentar,forrar um coxão no chão.
Recomeçar a respirar longe da agonia.
Que nos submerge do mar da agitação,
Nos transportando para a terra.
Sim para a terra,não construída de solo geográfico.
Mas para a terra do coração.
Adjetivada apenas pela calmaria.
Causando resultados antônimos ao da correria,
Redirecionando o ser,na busca da subjetividade que não
atropela a realidade.
Passeando com a felicidade,no jardim dos ativistas,
que estão sempre acorrentados pela louca corrida da vida.
Adjetivar a vida nos condiciona a não sermos atropelados pelo
o tempo,carregado de melancolia.
Mas embora o vento da agonia tenha devastado parte da nossa calmaria,devemos nos permitir estacionar na estação da paz,que o é reencontro com a vida.
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