A Corrida da Vida

Acordar bem cedo,respirar o ar que a vida nos concede.

Se preparar,se arrumar,sem se atropelar.

Resistir a situação,dentro da ocasião.

Viver,trabalhar,sem se agonizar.

Se a rotina me afoga,dentro do labirinto do ativismo,semeando as

desavenças de um lado ao outro.

A oportunidade de se acalmar,traz paz na loucura do pluralismo das

muitas atividades.

Sentar,forrar um coxão no chão.

Recomeçar a respirar longe da agonia.

Que nos submerge do mar da agitação,

Nos transportando para a terra.

Sim para a terra,não construída de solo geográfico.

Mas para a terra do coração.

Adjetivada apenas pela calmaria.

Causando resultados antônimos ao da correria,

Redirecionando o ser,na busca da subjetividade que não

atropela a realidade.

Passeando com a felicidade,no jardim dos ativistas,

que estão sempre acorrentados pela louca corrida da vida.

Adjetivar a vida nos condiciona a não sermos atropelados pelo

o tempo,carregado de melancolia.

Mas embora o vento da agonia tenha devastado parte da nossa calmaria,devemos nos permitir estacionar na estação da paz,que o é reencontro com a vida.

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Florentino Israel
Enviado por Florentino Israel em 16/11/2013
Reeditado em 16/11/2013
Código do texto: T4573485
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