A sala

Foucault invadiu a sala,

E conversando com a teoría,

preparou a mala,

Encheu-a de anacronía;

Deu as mãos à Giulia,

A Colaizzi das imagens,

E todo o oceano parou,

Levando seu cinema pras marcens;

Quem amará Guimarães?

Quem colherá esta Rosa,

Quem multiplicará os pães?

Quem. dos cães, fará a tosa?

Fêmea política de identidade forte,

O cinema te reflete quente,

O lanterninha abriu sua mente.

Sem abrir a morte.