Poema demente

Tenho dado trabalho aos dois neurônios, ultimamente

Pensado versões sociais como se fosse a última mente;

A primeira fantasiosa, segunda ficção, a última, mente...

Dizem que é parte do sistema de se viver politicamente,

Que sou um ser político trago de berço, política, mente;

Mas como se gosto tanto da verdade, e a política, mente?

Pode ser que eu precise aprender muita coisa novamente

Se a velha filosofia caducou, que se faça nova, a mente;

Sei que é ilusório esperar que essa súcia tenha nova mente...

pois essa leva recrudesceu na arte de viver cinicamente;

para ser dos tais, portanto, demandaria uma cínica, mente;

única demanda; facetas do que faz a pessoa cínica, mente...

acho que prefiro a dor libertária de ter um franca mente,

a franquia da mentira ilude, quando se diz franca, mente

e de mentirosos cínicos, estou de saco cheio, francamente...