POEMA DE ESCÁRNIO PARA GENTE Á TOA

Coitada de Santa Ana avó de Cristo Mártir

Por ter sido aviltada em emprestar

Seu nome luz telúrico para trevas leoninas.

Jaz seu nome em túmulo putrefante

Onde flores são decapitadas na surdina

Antes de cada Aurora Matutina por vara leviana.

E assim são formadas corjas...

Que se perfazem desde o Oriente

E possuem correias e flores mortas fluorescentes de maldade

Para serem algozes, carrascos e capatazes de um povo trabalhador...

Correias e florescências que trabalham pelo vil metal

E se corrompem por status e posição letal...

Ser correia ,simplesmente, para esse povo indolente

Não configura posição, mas a chaga do mal.

Ah! Nilo, rio caudaloso em suas cheias

De um fértil Egito faraônico...

Agora Nilo fétido pela profanação

De teu nome milenar

Assim como Sant’ Ana violada

Tiveras o Nilo tuas águas deterioradas

Por emprestar parte do nome

Para um alguém à toa e incompetente.

Ah! Nilo, graças ao bom deus mukumbe

Acrescentaram, por logística, um prefixo A

De negação... em teu nome sagrado

E assim tua dor em compartilhar teu nome

Para qualquer alguém deturpado

Fora diminuída pelo prefixo angelical da negação.

Aqui estou como Gregório

Fazendo valer todo meu escárnio

Debochando dos Santanas, das Anilhas e das Correias

Que tentam e insistem em amarrar pés, mãos e boca

De quem aqui escreve...

Gregório Marcos Mattos aqui está no aguardo

Pois faz arte e por isso não pode ser condenado

Sou artista e poeta e faço poesia bela e verdadeira

Ao contrário de quem fez tanta Arte e expulso foi da nossa urbe...

Pelos desenhos nefastos da incompetência docente.

Que pena que não sabem ler poesia

Que pena que só fazem maldade

Mas espero ter que encontrar

Todos eles na mediania

Um dia, um dia, um dia

Para deles debochar

Com muito escárnio

Com a anuência da poderosa Santa Ana

Vovó do poderoso Jesus Cristo.

Marco Kbral
Enviado por Marco Kbral em 15/04/2014
Código do texto: T4769735
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