Destarte, busque o bem!
Autor: João Geraldo Orzenn Mattozo
(pseudônimo: Aprendiz Parnanguara)

Pela cidade, pelas casas, vejo poças,
Meninos moços, gurias moças, troças,
Atolados, na balburdia presos, enfiados,
E as pessoas que te amam encabulados!

Quanta droga que o nosso lar arrasa,
Arde o coração o calor desta brasa,
Será que te faltou apoio, mais carinho,
Mais conversa, mais afago no ninho?

Uma joça (pinóia, nóia) vil e nefasta,
Como tsunami, flagela, açoita, devasta,
Tu na ilusão de uma pedra, um fuminho,
Interrompes teu andar, ficas pelo caminho!

O que te leva a este angu de caroço?
Acaso vale a pena o fundo do poço?
Teus olhos em sangue, em névoa densa,
Revelam-me que tua razão já não pensa!

Hoje há tanto acesso ao estudo,
Parece que no gesso está tudo,
O homem crê no valor da matéria,
Afunda-se na lama da miséria!

Tuas opções são como canções,
Há para as mais variadas emoções,
Busque o bem, uma saudável arte,
Inspirem-te meus versos, destarte!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 28/07/2014
Reeditado em 27/03/2015
Código do texto: T4900125
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