Oh céus, oh vida

Oh céus, oh vida abastada

Não me lembro dos dias atrás

Em que meu corpo era instrumento

De sentimentos tão banais.

Queria eu como criatura divina

Entender esses conflitos existências

Esse monte de pensamentos interno

Que transbordam alegrias infernais.

Segredos ao vento que passa apraz

E a brisa que uma hora quer ficar

Que deixa meu emocional tão incapaz.

Nessa turbulência racional com sensos irreais

Oh céus, oh vida desgraçada!

Não me encha de linguiça trivial!

Quero conteúdo de verdade, e mais nada

To cansada desse mundo tão cheio de banal.

Olhe como o amor não fala mais comigo!

Sinto tanta saudade das tardes primaveris

Em que eu tinha folhas e folhas comigo

Preenchidas de palavras e desejos tão sutis

Mas o vento veraneio logo chega

E as flores que teci jazem no jardim esquecido

Como não sentir falta daquelas tardes?

Oh vida, não tira a poesia de mim, ela é meu riso.

Oh céus, oh vida tão calada falada pelos outros!

Que não fala os sons da fala que quero!

Não me ilustra os pensamentos verídicos àqueloutro

Por isso nunca acreditei na existência de Homero.

Posso saber tudo sobre a história da humanidade

Mas nunca saberei o que de fato eles pensavam

As elites é que escolhem sempre as verdades

E os pensadores esquecidos ficam em estado mórbido.

E ainda tenho muito coisa por fazer

Mas um dia quero entender a vida no Seu altar

Os sem destaque escondem seu precioso ver

Será que que vai continuar assim, ou vai continuar ?

Oh céus, oh vida desregrada

Que segue regras de homens imperfeitos

Vou voltar a estudar o que me foi imposto como norma

E depois voltar às minhas poesias, é o jeito!

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 31/08/2014
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