IN-sana
Não há lógica
Jogo minha saúde
Ao léu
Por vícios repentinos
Fraudados nos privilégios
Que possuo
Possuo a liberdade
Ou faço
O que me impõe
Transtornar a reflexão
A devaneios de outros
Reprodução
Vivemos a imposição
Os que amam
A normalidade
Insanidade é contida
A custo de que
Queria eu produzir
Isso?
Será ilusório esperar
Tanto de mim
Cobrar
De quem busca
A lúdica preguiça
Vulgar
Brava
Brava a tua liberdade
Enquanto não percebes
Que vai na correnteza
Se achas diferente
De toda aquela gente
Agentes normativos
Loucos unidos
Te empurrando
Para fora
Agora
A safado
Acorda
Tu faz parte dessa
Corja
Entro nos intervalos
Que dão a mim
Agradeço vocês
Que todo dia
Secam
Minh’alma
Faço aqui o que
Acho ser
Desnecessário
Aos loucos que não
Cansam de me
Empurrar
E que sempre
Falam
“Garoto um dia você chega lá”