IN-sana

Não há lógica

Jogo minha saúde

Ao léu

Por vícios repentinos

Fraudados nos privilégios

Que possuo

Possuo a liberdade

Ou faço

O que me impõe

Transtornar a reflexão

A devaneios de outros

Reprodução

Vivemos a imposição

Os que amam

A normalidade

Insanidade é contida

A custo de que

Queria eu produzir

Isso?

Será ilusório esperar

Tanto de mim

Cobrar

De quem busca

A lúdica preguiça

Vulgar

Brava

Brava a tua liberdade

Enquanto não percebes

Que vai na correnteza

Se achas diferente

De toda aquela gente

Agentes normativos

Loucos unidos

Te empurrando

Para fora

Agora

A safado

Acorda

Tu faz parte dessa

Corja

Entro nos intervalos

Que dão a mim

Agradeço vocês

Que todo dia

Secam

Minh’alma

Faço aqui o que

Acho ser

Desnecessário

Aos loucos que não

Cansam de me

Empurrar

E que sempre

Falam

“Garoto um dia você chega lá”

Anna Rosa
Enviado por Anna Rosa em 14/10/2014
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