Sempre

Cecília...

sempre Cecília

Meireles, é certo.

Até nos momentos

ruins ou, talvez sim,

por causa deles.

Como nos olhos de

opala do homem

pobre que, tão pobre,

parecia divino.

E que, tão antigo,

parecia menos

mortal, parecia

imortal na sua

pobreza de homem

vivo, existente.

Mas sendo imóvel,

só a testemunha

da sua pobreza.

Cecília...

sempre Cecília

Meireles, é certo.

Até nos momentos

ruins ou, talvez sim,

por causa deles.

(Homenagem à Cecília Meireles e ao se poema Pobreza)

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 22/10/2014
Reeditado em 22/10/2014
Código do texto: T5008032
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