Aquecendo corações
O dia se foi
A noite chegou e,
O frio aumentou.
O verão se foi, o inverno entrou
No entanto em comparação
Ao ano passado nada mudou!
No céu claro, a lua é cheia e pálida,
Nenhuma nuvem, apenas um vento frio
Segue-me por ruas sem saídas,
Por becos escuros e úmidos sigo em frente
Não demora muito, logo os encontro
Lá estão eles, em circulo
Próximos uns aos outros
No centro, uma pequena fogueira a queimar
Alguns gravetos recolhidos aquecem aquelas
Pobres almas envoltas a cobertores sujos e finos.
Ao lado uma garrafa.
Aguardente, complemento para aquecer seus
Gélidos corpos de tanto frio...
A madrugada promete!
Promete a noite mais fria do ano...
Nos olhares vejo a esperança renascer
A cada gota de caldo quente que escorre da térmica.
Nos lábios o sorriso a cada gota de chá
Que lhes é servido com uma dose de amor...
Cobertores novos e limpos os confortam,
Os olhares silenciosos agradecem,
O carinho ao apertar-lhes a mão é sentido...
Sento-me junto a eles e recito um poema.
Em cada rosto, olhos que brilham,
Corações que se encantam,
Crianças que adormecem...
Amanhã será outro dia! – diz um deles.
Rezemos para que seja
Menos frio que à noite de hoje...
Em minha garganta, um nó!
Em meus olhos, lágrimas,
No peito um aperto...
Despeço-me recitando o último verso...
- Rezaremos para que tu voltes e aqueça nossos corações
Com a doçura de tuas poesias. – diz o outro.
Os deixo...
No caminho oro aos anjos guardiões para que protejam
Estas almas abandonadas no inverno da vida
E que estes vençam mais uma noite fria...
O dia se foi
A noite chegou e,
O frio aumentou.
O verão se foi, o inverno entrou
No entanto em comparação
Ao ano passado nada mudou!
No céu claro, a lua é cheia e pálida,
Nenhuma nuvem, apenas um vento frio
Segue-me por ruas sem saídas,
Por becos escuros e úmidos sigo em frente
Não demora muito, logo os encontro
Lá estão eles, em circulo
Próximos uns aos outros
No centro, uma pequena fogueira a queimar
Alguns gravetos recolhidos aquecem aquelas
Pobres almas envoltas a cobertores sujos e finos.
Ao lado uma garrafa.
Aguardente, complemento para aquecer seus
Gélidos corpos de tanto frio...
A madrugada promete!
Promete a noite mais fria do ano...
Nos olhares vejo a esperança renascer
A cada gota de caldo quente que escorre da térmica.
Nos lábios o sorriso a cada gota de chá
Que lhes é servido com uma dose de amor...
Cobertores novos e limpos os confortam,
Os olhares silenciosos agradecem,
O carinho ao apertar-lhes a mão é sentido...
Sento-me junto a eles e recito um poema.
Em cada rosto, olhos que brilham,
Corações que se encantam,
Crianças que adormecem...
Amanhã será outro dia! – diz um deles.
Rezemos para que seja
Menos frio que à noite de hoje...
Em minha garganta, um nó!
Em meus olhos, lágrimas,
No peito um aperto...
Despeço-me recitando o último verso...
- Rezaremos para que tu voltes e aqueça nossos corações
Com a doçura de tuas poesias. – diz o outro.
Os deixo...
No caminho oro aos anjos guardiões para que protejam
Estas almas abandonadas no inverno da vida
E que estes vençam mais uma noite fria...