Poema triste
Minha mente tem caminhado por ruas estreitas
Eu sou a soma de febre, ansiedade e noites de vigília.
Meus ouvidos ainda ouvem gritos aflitos
Eu sou um turbilhão de ecos, dores e madrugadas de luto.
Tenho vagado por um passado recente e não escrito
Eu sou o filho desaparecido, a sombra da lembrança, a esperança que não chega.
Minha boca murmura orações e heresias
Eu sou uma confusão de perguntas sem respostas.
Onde estão todos que se perderam naqueles dias?
Nunca dirão... nunca dirão...