NO TERMINAL

O homem confere as horas no relógio

A mulher caminha apressadamente

O rapaz pula a catraca

E paga o preço por sua rebeldia inocente

As paisagens do dia-a-dia

Contidas nos sons, no povo, e nas vias

São como ópio

Para o corpo daquele que sente a poesia

Enquanto o ônibus não chega

Larissa Artiaga
Enviado por Larissa Artiaga em 27/03/2015
Código do texto: T5185543
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