PRELÚDIO DE ABRIL

Antecedeu a adolescência,

encoberta, por revoltas e iras,

passou-se, a idade da inocência.

Foi-se um prelúdio, com mentiras.

Águas, que eternamente irrigaria;

biografia, apinhada de alacridade,

compôs, uma umedecida estória com alegria.

Ficção, que não reflete a vernácula realidade.

Todos os sabores e dissabores,

foram disseminados em pratos,

degustados por deputados, apreciados no senado,

Ingeridos em um executivo, descrédito!

Um Abril, no passado,

o hino nacional era executado;

A primeira missa,

a tenha orado, a tenha rezado...

Um Abril, de Tiradentes, jaz sepultado;

os Índios, alforriados;

uma paixão de Cristo, materializada,

em um ovo achocolatado.

Olor, do império,

esparzido num bálsamo sem cor.

Nas desavenças, interesses, tão pouco acalorado.

Realidade, da corrompida sociedade.

Sonho em um Abril, encerrar, as brigas de classe;

Em um Abril, iniciar, o prélio de todos;

extinguindo as camadas, as classes...

Representando e prelibando a nação.

Vivemos, constantemente,

despedindo as noites;

empregando os dias.

Nas noites, exoneramos os sonhos;

nos dias, empregamos e materializamos,

nossas quimeras e ideias,

sonhadas nas Noites;

Mas, consolidas, com a luz de Seus Dias.

Diego Moreira
Enviado por Diego Moreira em 01/04/2015
Reeditado em 04/04/2015
Código do texto: T5191872
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.