ARQUITETO

A Aventura Humana.

Quantos são os ventos e suas direções.

A aventura humana, sua criação, e sua dívida eterna.

Construímos nossas arquiteturas, somos os pilares edificados pelo tempo.

A Cidade sim, é a criação mais digna do Homem.

Disse a cidade que existem problemas.

São de ordens , complexas de rede urbana.

Não sabemos, aliás quem somos?

Somos esse fruto da economia, somos arquitetos, somos aventureiros?

Da forma, desenho que encontramos?

Esse croqui do homem, esse projeto por fazer,

Se faz já não sabe, se sabe desaprende a fazer.

Essa curva que leva o homem, caminhando.

O Narciso que anda sobre as águas.

Que reza e a chama apaga.

Essa A Aventura Humana é como a água que corre pelos rios.

Que passa, entre pedras e muros.

Ou quando a chuva desce, e encontra aos céus horizontes vazios.

Que voa sobre edifícios, o jovem piloto Nascituro.

Que faz descobertas, mas que cobre de pigmento ilusório.

Dizem que o amor do arquiteto é como telhado sem estribo.

Pois quando montam sobre as estruturas, perdem o apoio, pois o estribo não existe no amor do arquiteto.

Arquiteto, disse o homem sem teto.

A ventura da Cidade.

Aventura do homem.

Dionísio Antiquado
Enviado por Dionísio Antiquado em 11/05/2015
Reeditado em 11/05/2015
Código do texto: T5238695
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.