PROFUNDAS MARCAS

À beira do caos,

Quem sabe,

Em seu cerne,

O sonho de muitos

Virará pesadelo.

As paredes ainda possuíam profundas marcas

De falta de dinheiro,

Mas a construção assegurava

Um viver que muitos

Gostariam ter!

Muitos andam descalços sem ter que pisar no chão.

O chão é posse de poucos

E muitos não podem tocá-lo!

Morte certa.

Injustiça prática.

Vida: uma gangorra de altos e baixos

E miséria por todos os lados!

A descontinuidade do enredo

Traz perturbações mentais ao seu público,

Mas a sociedade pós-moderna é assim mesmo.

Não possui conexidade

Nem campo e nem cidade

Ou quase nada!

É um Deus nos acuda milhões de vezes

Ao mesmo instante!

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 17/05/2015
Código do texto: T5245016
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