MENINO DA ESCOLA (ANOS 60)

Vai de cabelo ao vento,

Pela estrada a assobiar,

Assim esquece o tormento,

Do frio gelo, descalço pisar.

É um dever ir á escola,

Para as letras aprender,

Leva os livros na sacola,

E pão seco para comer.

A escola fica na aldeia,

Muito tem para andar,

Tem o medo da tareia,

Se chega tarde, vai apanhar.

Já sdabe as primeiras letras,

A escola já está a fartar,

Porquê saber essas tretas,

Quer ir no campo trabalhar.

Nas férias guarda rebanhos,

Acha ninhos no arvoredo,

Os sonhos são tamanhos,

De ir á escola ganhou medo.

LuVito.