Toda dor do mudo.

Toda dor do mudo

Tanto é leitura , quanto é silêncio.

Silencia os verdes passos.

Passa largo; o sentimento.

Perante toda hipocrisia

Nostalgia, nostradamus.

Nos tratados maltratados

Na angústia, jazi um sonho.

Vivemos em dois brasis

Um é de linho, outro é de pano

Em nossa mente um som macabro

Nossa memória, correntes e escravos.

Em vosso nome, civilizados.

Em tudo isso, mais um bocado.

Dentre outras coisas. Cores tão belas.

Em detrimento a todo alento, pois, em silencio, escravizado.

Hugo Neto
Enviado por Hugo Neto em 15/06/2007
Código do texto: T527453