A mente e a Sociedade

A mente em condições de ser avaliada por um instrumento menos falho pela distorção da lembrança seria ótimo para auto reflexão; porem tudo o que temos em nos mesmos são falhas de percepção e assimilação, restando-nos a avaliação de outros, estes por sua vez estão sujeitos a forma padronizada de cada um.

Sociedade vive de socializar, o relevante seria o bem comum, coisa esta que se praticado as parcelas são diminutas a ponto de não surtirem efeito no todo.

A mente parece ter condições de avaliar a gravidade ainda que esta flutue em suas divagações sem sentido para os que não fazem parte do complexo chamado corpo.

Sociedade, sem sócios, sem amigos, sem caminhos, estímulos e projeções de desejos e anseios baseados em mídia e individualismo.

A mente em seu infindável estoque de imaginação percebe a necessidade do ego e por todo o seu tempo vago dispõe-se a produzir satisfações e momentos onde esses sentimentos bombardeados pelos sentidos sentem-se atraídos a si mesmos e em si mesmos.

Sociedade perdida ou achada, quem se importa? Sociedade é apenas uma palavra em tantos dicionários que não fazem diferença em seu contexto, afinal tudo é um pretexto para ignorância não buscar relevância em sua ínfima existência.

A mente pende para tudo o que não tem importância mutua, centrada em sua própria sensação de poder sobre um corpo desgovernado e cheio de variantes ordenadas por princípios orgânicos.

A sociedade, depende da mente de cada um encontrar-se em meio ao caos que governa a ordem da desordem no ensino do desconhecimento e partes que parecem disparates em todo esse tempo de ver não vendo, sentir sem sentimentos, ouvir sem sensibilidade, assim caminha essa sociedade não social para um isolamento da mente onde o que importa é o importante para cada um e o todo é apenas uma idéia geral do que cada um deseja pra si.