Criança de Rua

Dá dó ver uma criança de rua,

Que vagueia sem qualquer horizonte,

No sol, na chuva e sob a luz da lua,

Já qu'ela mora debaixo da ponte.

O crime e o vício permeiam sua vida,

Que corre célere, mas na incerteza,

Sem ganhos, sem sonhos e sem guarida,

Como das águas corre a correnteza.

Na face mostra um olhar perdido,

Este ser frágil e triste criança,

Que luta contra um sistema falido

E do futuro será uma esperança.

Dá dó quase nada poder fazer...

Mas o amor fraterno há de vencer...

Mado
Enviado por Mado em 22/08/2015
Reeditado em 22/08/2015
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